A assimetria do ajuste fiscal: seria o “déficit” da Previdência a causa do crescimento da dívida?

Denise Lobato Gentil

A reforma da previdência do governo Bolsonaro vem sendo justificada por argumentos econômicos elaborados para gerar conformismo e adesões sem questionamentos. São ideias manipuladoras, reforçadas por representantes do mercado financeiro e propagadas ampla e tediosamente pela mídia para fidelizar seguidores e aterrorizar a população com verdades absolutas e inquestionáveis.

Algumas frases retiradas da exposição de motivos que acompanhou a PEC nº6/2019 são exemplificadoras. O carro chefe é a ideia de que “nosso nó fiscal é a razão primeira para a limitação do nosso crescimento econômico sustentável. Esse nó fiscal tem uma raiz: a despesa previdenciária”. Uma investigação atenta e honesta sobre as contas públicas faz saltar aos olhos que o nó fiscal são os juros.

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