Ajuste e regressão social

Eduardo Fagnani | Publicado originalmente na revista Princípios

“Políticas econômicas ortodoxas e austeras transformam um eventual ciclo virtuoso de inclusão num ciclo deletério de destituição. Uma economia estagnada não gera riqueza a ser distribuída. Ao contrário, destrói ou concentra a riqueza acumulada. O emblemático caso da União Europeia revela que o “culto à austeridade” tem provocado aumento da dívida pública (desde 2008, cresceu 4,9 pontos percentuais do PIB) e corte de gastos sociais e desemprego em massa: 10,5% da população ativa nos 28 países da União Europeia; em Portugal, chega a 15,2%; na Espanha 25,3%; na Itália 12,7%; e, na Grécia, 26,7% (FEBBRO, 2014). Mesmo sendo o berço dos regimes de Welfare State, desde 2008 a “austeridade” tem ampliado a pobreza e a desigualdade social.”

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