Eduardo Fagnani*
Os países da União Europeia defrontam-se com a mais grave crise econômica desde os anos 1930 o que reatualiza um conjunto de tensões e pressões que pode acarretar em retrocessos nos seus regimes de Welfare State. As pressões são diferenciadas, mas todos devem seguir as mesmas regras ditadas pela chamada Troika (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) para estabilização da economia, com metas drásticas de austeridade para redução do déficit público.
A garantia de acesso a serviços de saúde com a constituição de sistemas nacionais e universais é um dos pilares dos regimes de welfare dos países europeus e foi exemplo para a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro. A organização desses sistemas também permanece submetida às pressões a partir de 2008.
A presente edição da Revista Política Social e Desenvolvimento pretende debater esse tema. O artigo de Ligia Giovanella e Klaus Stegmüller analisa as principais medidas de processos recentes de reformas a que estão submetidos os sistemas universais de saúde da Espanha, Alemanha e Inglaterra. Os três países estudados têm modelos de proteção e sistemas de saúde diferenciados o que permite identificar diferentes tendências.
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Boa leitura
*- Eduardo Fagnani é professor do Instituto de Economia da UNICAMP, pesquisador do CESIT e coordenador da rede Plataforma Política Social – Agenda para o Desenvolvimento.