O objetivo deste artigo é analisar, a partir de uma visão pós-keynesiana, as decisões de política monetária no Brasil desde a adoção do Regime de Metas de Inflação (RMI). Para isso serão considerados os seus efeitos para a economia, especialmente quanto ao diagnóstico da visão ortodoxa com forte viés no componente de demanda. Na primeira seção deste artigo faz-se um breve histórico do RMI na economia brasileira, desde a sua adoção, em 1999. Na segunda seção realiza-se um levantamento empírico sobre as diversas origens de inflação brasileira. Já na terceira seção, é discutida a preferência do Banco Central do Brasil (BCB) em medidas monetárias que afetam os componentes de demanda bem como a eficácia destas medidas no controle inflacionário no período. Na quarta e última seção são avaliadas as distorções das escolhas das políticas econômicas adotadas e suas consequências, também exploradas na conclusão deste artigo.
-
O Estado, a política fiscal e a dívida pública na crise do coronavírus
20 de abril de 2020 -
Tributar os ricos para enfrentar a crise
24 de março de 2020 -
Livro: Governos Lula, Dilma e Temer: do espetáculo do crescimento ao inferno da recessão e da estagnação (2003-2018)
1 de outubro de 2019